quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Piti!

Eu e a mãna decidimos realizar um dos sonhos de nossa mãe: Ter um cachorro da raça Pinscher. Assim começou a busca por um filhote e olha que foi bem difícil achar. Enquanto procurávamos em jornais, internet e afins até ouvi dizer que essa raça na versão miniatura – que era a que a mãe queria - está praticamente extinta, o que é uma pena.
No dia 28 de fevereiro de 2007 fomos buscá-la no Bairro Escolinha. A pequena Piti foi escolhida por ser a menor, a mais "tchutchuquinha" e pela sua cor sugestiva café com leite
, bebida que a mãe adora.
Seus irmãozinhos ficaram lá correndo com suas pernas finas pela garagem da casa, que é onde eles permaneciam trancados. Confesso que acho triste ter que escolher 1 filhote no meio de outros que estão loucos pra ir pra casa com você, ou, pensando por outro lado, loucos para que você não leve seu irmãozinho embora.
Mini-Piti em casa, surpresa entregue, todos felizes, a mãe principalmente, como esperávamos. A Piti se deu muito bem com a Capitu, pudera mesmo, pois a Capitu é um poço de paciência, neste caso indispensável, considerando que a Piti a coloca em cada uma que nem convém publicar. rs*
O susto! Quando ela tinha 6 meses resolveu se aventurar pulando do sofá até o chão, no piso da sala e como suas perninhas são extremamente finas e frágeis, não suportaram o peso do “mini- corpo” e bateu com a cabeça diretamente no chão. Quase enfartamos, ela teve uma convulsão e tivemos que agir rápido, de imediato fizemos o que sempre ouvimos que se deve fazer com uma pessoa que está convulsionando, mesmo se tratando de um animal deu certo e enquanto a mãe fazia os primeiros socorros eu já estava com a veterinária na linha pedindo socorro.
Tudo acabou bem, graças a Deus, apesar de ela, desde então, necessitar de um cuidado especial... Ela toma GARDENAL diariamente, caso contrário, ela pode ter um colapso nervoso. rs*
Agora pensem, Pinschers por natureza não são nada calmos, latem o tempo todo e costumam ser bem traiçoeiros, sendo assim, dá pra imaginar o nível de stress dessa menina.
Ela late demais, passa mal por comer além do que seu pequeno corpo permite, chora na porta do quarto da mãe para que a deixe dormir com ela, faz suas necessidades em qualquer tapete que encontre no seu caminho, corre desesperada pro meu quarto quando o Mimico (o próximo a ser apresentado) traz suas caças ainda vivas para dentro de casa, ela morde o nariz do Rico, meu noivo... rs*, mas ela é um xodózinho, que dá vontade de esmagar, seja por carinho ou por raivinha.
Amo essa pequena!
É lindo ver o cuidado que a mãe, sua dona oficial, tem com ela. Cadelinhas como a Piti, temperamentais e com problemas de saúde que devem ter acompanhamento pelo resto de sua vida eu penso que são para donos especiais também, caso contrário não seria o bastante todo o carinho e a alegria que ela transmite como agradecimento por simplesmente amá-la do jeito que ela é.
A Piti é especial, em todos os sentidos!

3 comentários:

  1. VÁ FAZER JORNLAISMO!
    TU ESCREVE BEM DEMAIS!!!
    HEHEHE

    MARI, ADOREI ESSE RELATO. DÁ VONTADE DE LER ATÉ O FINAL.
    BEIJOS, JU

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  2. eu li até o final!rsrs
    óbvio!
    rsrs

    a foto é genial!
    +beijos!Ju

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  3. A primeira vez que eu vi a Piti, não sei porque, mas associei sua imagem a de uma mosca... hahahaha!

    O bixinho para latir, deuzolivre! Mas se é amiguinha da Maricota, a gente suporta! Hehehehe!

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