quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Nina!

Defino a Nina como uma “quase humana”, onde da mesma forma que a Capitu, só falta falar. Completamente dependente da Lucia, sua dona oficial, ela é a “totó” da casa do Rico e companheira do Zé.
É pequenina, talvez uma mistura de basset com alguma outra raça que possua o corpo com pêlos claros e o rostinho preto. Soube este fim de semana que ela foi adotada logo após ter sido largada na rua num dia de chuva, juntamente com seus irmãozinhos. Talvez por isso ela não suporte a idéia de ficar sozinha e quando isso é inevitável, ela sempre dá um jeito de notarmos sua insatisfação, chinelos, calcinhas, cuecas, blusas e bolsas espalhadas pela casa, o que tiver ao seu alcance ela distribui pelos aposentos próximos à porta de entrada, um lindo cartão de visitas para quem chega. rs*
Ela dorme de conchinhas na cama, a propósito, não conheci ainda cadela que durma mais do que ela, é uma preguiçosa assumida. Quando não tem companhia pra dormir na cama, ela tem um sofá que é só dela, e se tem alguém ali sentado, ela dá um jeito de botar pra correr, ou, se preciso for, sobe no colo da pessoa, para demonstrar que ali é o SEU canto.
Têm seus bichinhos prediletos, que chamamos de “bebês”, pois assim que ela os trata. Carrega para onde for, cheia de cuidado, penso ser uma espécie de gravidez psicológica, ou é só o “cheirinho” dela mesmo.
No final do ano de 2008 fomos viajar e ela ficou em minha casa por uma semana sob os cuidados de minha mãe e na companhia da Capitu, Piti e Mimico – dá pra imaginar no zoológico em que a casa se transformou.
Ela criou uma bela amizade com meus bichinhos, principalmente com o Mimico, os dois rolavam brincando pelo terreno, logo vou postar um vídeo destas cenas, é lindo de ver.
Exceto o furo que ela fez roendo a porta da cozinha para tentar sair e sem contar as correntes que minha mãe teve que colocar no portão para evitar sua fuga ela se comportou super bem. rs*
Além de ser uma pequena travessa, a Nina é um poço de carinho. Tem lugar cativo no coração de todos, seja com a Lucia que nunca quis ter cachorros e agora a tem como companheira diariamente na sua ida ao posto de gasolina para comprar o jornal, com a Vó Mariquinha que muitas vezes diz que está com fome apenas para poder deixar um pouquinho de comida no prato pra Nina, com o Rico que fica doido quando ela arranha a porta do seu carro para lhe dar um “oi”, mas se rende ao seu charme a todo instante, e comigo – sem muita dificuldade, é claro, já que qualquer totó ou mimi me deixa radiante sem esforço...rs* – sempre me alegra em sua recepção calorosa e saltitante, como se não me visse há anos.
A Nina hoje é da família e definitivamente trouxe um novo brilho àquela casa e muita alegria à vida de cada um, ninguém se sente sozinho na presença dela, que preenche todo o espaço com seu charme irresistível.
Ela os ensinou a amá-la de forma incondicional.

3 comentários:

  1. Lindo lindo!!! A Ninoca é uma carinhosa mesmo...só não é quando vai com as patas na porta do meu carro, o resto é só alegrias, haha...bjos.

    Rico Vogel.

    ResponderExcluir