quarta-feira, 17 de março de 2010

Histórias por aí...

Meses atrás vi uma reportagem no Fantástico, onde um especialista dizia que conversar com o seu animal não é sinônimo de loucura, é natural. O problema passa a ser quando você conversa com TODOS os animais, isso é sinal de que a pessoa tem “problemas”. Não preciso nem dizer que eu sou uma dessas. rs*
Mas tudo bem... Vale a pena ter histórias para contar, faz parte de minha personalidade dar “oi” para todos os bichinhos, em
especial cães e gatos, é claro. E por eu ter esse costume, passo por algumas situações no mínimo engraçadas que vou contar por aqui.

A 1ª:
Foi quando conheci a gata da loja de móveis usados, na rua onde eu trabalho. De manhã cedo, eu vindo trabalhar carregada com bolsa de mão, pasta da faculdade, e outros “guéri-guéris” de costume, quando fui surpreendida por um “Miau”. Olhei pra cima e no muro ao lado da loja estava ela, uma linda gata pretinha com pequenas manchas brancas e o diálogo, ou melhor, monólogo começou:
- Oi Mimiiiiii, que linda você é! Tudo bem com você? O que você faz nesse muro? Você não tem casa? Não pode ir na rua se não o carro te pega, viu?! Quer ir pra casa comigo?
Quando eu disse essa última parte é que fui surpreendida por um senhor na porta da loja, que respondeu por ela:
- Não, ela não quer, ela mora aqui e não se preocupe, não corre risco de ir pra rua não, ela tem medo, já é uma gata mais velha e nunca foi.
Ai! Eu queria um buraco nessa hora para me enterrar. rs*
Apesar de não ser verdade a parte de levá-la pra casa, e sim uma maneira carinhosa de falar com todos os mimis e totós, eu puxei um papo com o senhor, na tentativa de mudar a má impressão que deixei de “ladra de gatinhas”. rs*
Passo todos os dias ali e nunca mais a vi, acho que ele esconde ela nesse horário por precaução.

A 2ª:
Também andando próximo ao meu trabalho encontrei um Totó lindo, de grande porte, todo branco usando uma coleira vermelha, não sei definir qual a raça - se é que ele tinha uma. Ele estava solto, na rua, e é claro que eu parei para falar com ele:
- Oi Totózinho lindo! Tudo bem? O que você faz na rua hein? Você tem coleira e é bem cuidado, tudo indica que você tem um dono, onde é sua casa?
O Totó ainda me ouvia e eu continuei o papo:
- Você está perdido?
Passei a mão na cabeça dele e disse:
- Quer ir pra casa comigo?
Pronto, parece que essa é a “pergunta mágica” para que o dono apareça e responda para mim:
- Não, ele não está perdido não. Ele mora aqui – apontou para a casa.
Não me contive e comentei:
- Mas o portão está aberto e ele está na rua...
O dono do Totó:
- Ele mora aqui há mais de 10 anos e nunca fugiu. O portão sempre ficou aberto, ele apenas passeia e volta pra casa.
Confesso que eu não ficaria tranqüila deixando o portão aberto se fosse meu cachorro, mas como não é e eu já tinha dado uma “bola fora” com o tio, respeitei o costume dele com o cão. Dei um sorriso, expliquei que não tinha intenção de levá-lo pra casa, era apenas um bate papo com o Totó, uma brincadeira e fui embora, dando risada e pensando: “Eita Mari! De novo!!!”.

Pois bem, nota-se que eu realmente não sou normal, esses foram os micos que paguei, e como é de se imaginar, ri muito sozinha na seqüência dessas situações.
Considerando que converso com vários Mimis e Totós nos meus trajetos diários, até que foram poucas as vezes que os donos me surpreenderam destas maneiras.
Mas e daí?! O que importa não é ser normal, e sim ser feliz! : )

Um comentário:

  1. hahahhahahahha
    você me fez rir muito, Mari! Doidinha!!
    hehehe
    Continua narrando suas histórias muuuuito bemmm!

    beijos!!

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